Connect with us

Indaiatuba

Vida Feliz do Funssol apresenta cultura afro brasileira para a 3ª idade de Indaiatuba

imagem 205

Foto: Deuzeni Ceppolini PMI

A Prefeitura de Indaiatuba por meio do Fundo Social de Solidariedade (Funssol) durante mês de abril está apresentando para os 17 grupos de 3ª idade, um pouco da cultura afro brasileira, que deixou várias influências positivas na formação do Brasil. Nas atividades nos grupos, a equipe do Funssol apresenta um pouco da religião, língua, culinária, música e cultura, embora muitas pessoas vivenciem no seu cotidiano, mas desconhecem a diversidade cultural que surgiu desde a chegada dos negros nos meados século XVI.

A coordenadora do projeto Vida Feliz, Maria das Graças De Araújo Mássimo explicou que nos anos anteriores já foram apresentadas aos grupos, as culturas japonesa e italiana. “Estamos na última semana e nosso objetivo foi apresentar o quanto a cultura afro brasileira é rica e está presente na nossa vida. O Brasil é o país mais miscigenado do mundo, e com a maior população africana fora da África, sendo que mais de 50% da população brasileira é de origem africana. A cultura de origem africana está extremamente presente na vida dos brasileiros”.

Advertisement

Durante a apresentação, a equipe explica os principais pontos fortes da cultura africana que contribuiu para a formação da sociedade brasileira. “Durante a época da escravidão no Brasil, ao chegarem aqui, houve uma miscigenação de africanos com os povos que viviam aqui os índios e europeus. Essa miscigenação deu origem às novas raças chamadas de mulatos, caboclos e cafuzos”, explicou Maria das Graças.

A coordenadora explica sobre as palavras presentes no nosso dia a dia como: bagunça, bunda, cafuné, dengo, quitanda, moleque, muvuca, cachimbo, cachaça entre outras.

Graziela Baz informou sobre tráfico de negros da África para o Brasil, as principais etnias, de que região eles saíram, os navios negreiros, as torturas, crueldade cometidas pelos europeus. O trabalho forçado na produção da cana de açúcar no nordeste, a produção de café no sudeste e extração das riquezas minerais em Minas Gerais.

Advertisement

Também destacou que o Brasil foi país que escravizou pessoas no mundo e duração de mais de 300 anos; a rica culinária brasileira que nada mais é do que uma mistura de tradições. “Os escravos que viviam no Brasil tinham na memória os temperos e gostos de sua terra, porém eles não tinham uma boa alimentação, pois comiam os restos de seus senhores. Os negros se viravam com o que tinham, foi aí que surgiu a famosa feijoada, onde pés e orelhas de porco, linguiça, carne-seca, eram misturados com feijão e cozidos num grande caldeirão e aí surgiu a famosa feijoada”.

Grazi também explicou a culinária baiana é a que mais possui influência da tradição africana, seus pratos típicos são acarajé, caruru, vatapá e moqueca. “Todos são preparados com o azeite de dendê extraído de uma palmeira africana que foi trazida para o Brasil no período colonial.

As religiões africanas em contato com outras formas de cultura do país, como o catolicismo e o espiritismo, deram origem às duas mais importantes expressões religiosas afro-brasileiras, a Umbanda e o Candomblé”.

Advertisement

Victor Tegério fala sobre a música, o samba, o estilo musical é um dos atrativos que definem muito bem a cultura brasileira. O Carnaval que é um dos subgêneros do samba e festa muito famosa. Outros cantos e danças como o Maracatu, a Congada, a Cavalhada, Moçambique, carimbó, lambada, maxixe, maculelê.

Outra informação do professor Victor Tegério é sobre a capoeira, uma dança muito conhecida, que possui vários movimentos de luta por conta de sua origem, já que foi desenvolvida inicialmente para defesa, porém os negros adaptaram os movimentos às danças típicas deles para que eles pudessem treinar sem que os capatazes suspeitassem.

Os integrantes da equipe do projeto Vida Feliz, Maria das Graças Mássimo, Graziela Baz e Victor Tegério realizam apresentações de danças de origem africanas. Também há apresentação de vídeos educativos e personalidades negras brasileiras Após cada apresentação, o público da 3ª idade também contribui com o seu conhecimento. Narra fatos e histórias ligados aos seus antepassados.

Advertisement

COMPARTILHE NAS REDES SOCIAIS
Compartilhar no Facebook
 
 
banner-portal
banner-sumare