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Unicamp descobre “a geladeira do futuro”

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A descoberta de que o resfriamento dos alimentos permitia conservá-los por maior tempo remonta aos primórdios da historia da humanidade. Mas somente no século XIX um inventor inglês desenvolveu um compressor capaz de solidificar a água, produzindo gelo artificialmente, o que favoreceu a produção de alimentos e sua comercialização para centros distantes. Já no inicio do século XX surgiram nos EUA aparelhos de ar-condicionado capazes de controlar a umidade do ambiente e resfriá-lo. A partir da segunda década do mesmo século começaram a tornar-se populares no país os refrigeradores domésticos.  

Nas geladeiras atuais, fundamentalmente, em um sistema adequado, um gás, submetido à compressão, liquefaz-se, resfriando-se, em uma serpentina situada junto ao congelador, de onde absorve calor, resfriando o compartimento e voltando ao estado gasoso.  A repetição desse ciclo garante a manutenção do sistema de refrigeração. A descoberta deste sistema de refrigeração permitiu a produção de alimentos em escala e ampliou sobremaneira suas condições de comercialização.

Imagine-se agora a possibilidade de substituir este ciclo na refrigeração pela torção e distorção continua de um fio de borracha, ou de polietileno (fio de pesca), ou de uma liga metálica de níquel-titânio, aproveitando o resfriamento que ocorre nesses materiais, durante esse processo. Explique-se: ao serem enrolados esses materiais esquentam, em seguida entram em equilíbrio térmico com o meio ambiente e ao serem desenrolados esfriam, quando então podem ser utilizados para retirar calor do congelador.

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Para isso, bastaria uma engenharia que garantisse um ciclo de torções e distorções. Não é difícil imaginar que a reposição dos atuais gases de refrigeração, que com o tempo escapam das serpentinas, seria substituída pela troca do elemento do novo circuito em que ocorrem as torções/distorções dos materiais utilizados quando ocorresse sua exaustão, a exemplo do que se faz hoje com a troca de resistências nos chuveiros elétricos.

Esse novo sistema de refrigeração, de maior eficiência e baixo custo face ao menor consumo de energia elétrica, garantiria resfriamentos em grande e pequena escala e possibilitaria a substituição de gases de refrigeração, que contribuem para o aumento da poluição atmosférica, do aquecimento global e do efeito estufa.  Para sua viabilidade há necessidade do desenvolvimento de uma engenharia de máquinas refrigeradoras com eficiência na transferência de calor entre o material refrigerante sólido (borracha, polietileno, liga níquel-titânio) e o meio a ser resfriado, bem como desenvolver ciclos termodinâmicos rápidos.

Para saber aqui, clique aqui

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