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Temporada de queimadas afeta região

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A Defesa Civil de Campinas prepara uma força-tarefa para conter a temporada de queimadas, nos meses de julho a setembro. Embora o segundo semestre tenha começado com a chegada de uma massa de ar frio que provocou o declínio das temperaturas máximas, com possíveis chuvas localizadas, historicamente o período de estiagem é marcado pelo agravamento das queimadas e incêndios na região.

O mês passado foi considerado bastante seco na região de Campinas. O total de chuvas registrado foi de 27 milímetros, 24% abaixo da média esperada para o período que é de 35,4mm, de acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). Nos 30 dias, 24 deles foram sem chuva. O coordenador regional da Defesa Civil, Sidnei Furtado, explica que a tendência é de agravamento da estiagem nos dois próximos meses e, consequentemente, das queimadas.

De janeiro a junho deste ano, o Estado de São Paulo registrou 549 focos de queimadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sendo que quase metade (217) ocorreu no mês de junho, quando começa o período de estiagem. No ano passado, o número de focos de incêndio registrados no Estado aumentou 63% na comparação com 2015, segundo balanço da Operação Corta Fogo, divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente.

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Foram registrados 3.149 focos de calor contra 1.984 em 2015. A região metropolitana de São Paulo foi a que mais registrou aumento dos focos de incêndios: 173% (de 60 para 164 focos). Na região de Campinas foram 548 focos de incêndio, seguida por Bauru (299) e São José do Rio Preto (286).

Thiago Augusto (TV Hortolândia)

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