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Seminário sobre aleitamento materno tem proposta de atenção à família

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A área de Saúde da Mulher, Criança e Adolescência da Secretaria Municipal de Saúde realiza nesta quinta-feira, dia 30 de agosto, o “Seminário Municipal de Aleitamento Materno”. Serão apresentados os primeiros resultados da proposta do Ministério da Saúde, já em implantação na cidade, de atenção integral à mulher, ao recém-nascido e a família como um todo, incentivando a preparação para o aleitamento materno ainda no pré-natal. Voltado para profissionais da Saúde, da rede de hospitais, universidades e de Assistência Social, evento começa às 13h30, no Salão Vermelho do Paço Municipal de Campinas

Uma das bases do novo modelo de atendimento é levar o recém-nascido para sua primeira consulta da unidade de saúde de seu bairro entre os primeiros três a cinco dias de vida. Ou seja, logo após a alta hospitalar do parto. Para isso, o pré-natal tem que ser incentivado e realizado com a participação da família. “Os profissionais da rede básica de Saúde estão sendo capacitados para trabalhar com as famílias das grávidas. Não dá para atender só a gestante. Nossa proposta é que o companheiro e a família como um todo faça parte desse atendimento”, explica a médica pediatra Tânia Marcucci, coordenadora da área técnica de Atendimento à Criança da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.

A proposta já vem sendo implantada com resultados positivos. A meta é incluir todas as grávidas no atendimento integral, de maneira paulatina. No primeiro quadrimestre deste ano, a meta era cobrir 25% desse universo, mas fechou em 30% os casos em que foi possível a primeira consulta até os cinco dias de vida do recém-nascido. Resultado que mostra a possibilidade de chegar aos 100% na avaliação da médica.

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Com a atenção integral, a vinculação ao atendimento na rede básica de Saúde da região onde mora a família começa no pré-natal, segue para o parto, o puerpério (os primeiros dias do pós-parto), os primeiros dias do recém-nascido e pelo atendimento pediátrico até os 3 anos de vida da criança (período de puericultura). O objetivo é garantir uma primeira infância saudável. Por isso o incentivo ao aleitamento, que precisa ser trabalhado ainda na gravidez, como um ponto fundamental do trabalho.

Segundo Tânia Marcucci, a primeira consulta logo após o nascimento deve estreitar os vínculos da mãe e da família com a rede de assistência da sua vizinhança. Nessa primeira visita ao pediatra são reforçadas as orientações sobre a amamentação, o calendário de vacinação, os exames preventivos e avaliações iniciais e já é realizado o agendamento da próxima visita.

 

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Incentivo à amamentação

 

O modelo de atendimento das unidades de saúde dos bairros será apresentado no “Seminário Municipal de Aleitamento Materno” pelo médico pediatra Paulo Bonilha, que integra a equipe de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente do Município. A programação encerra a celebração do “Agosto Dourado” em Campinas, mês voltado para a conscientização sobre a importância do aleitamento materno. 

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O Dia Mundial da Amamentação é comemorado no dia 1º de agosto e várias atividades marcaram a Semana Mundial do Aleitamento Materno na cidade, com calendário expandido durante as últimas semanas. Com o slogan “Amamentação: a base para a vida”, os Centros de Saúde do Município realizaram ações em suas comunidades sobre a contribuição do aleitamento para a saúde, bem-estar e sobrevivência de mulheres e crianças. No domingo, dia 5 de agosto, houve um “mamaço” no Centro de Convivência, para mostrar sensibilizar a comunidade sobre a importância do ato de amamentar.

Além de trazer benefícios como a prevenção de doenças respiratórios e gastrointestinais, a amamentação leva a benefícios futuros que trarão impacto em toda a vida da criança. Amamentar já na primeira hora de vida do bebê, orientação preconizada para todos os serviços da rede, é fundamental para estabelecer um vínculo mãe e bebê. Até os seis meses de idade, a amamentação fornece todos os nutrientes que o bebê precisa e dispensa complementos. Para as mulheres, a amamentação auxilia na recuperação do tamanho normal do útero e na redução do risco de hemorragia e de doenças como câncer de mama e ovário.

O trabalho da área da Saúde integra o Plano Municipal pela Primeira Infância Campineira (PIC), que é intersetorial e visa integrar os serviços existentes no município, nas diversas políticas públicas setoriais, com o compromisso de pensar e planejar a cidade para as crianças de zero a seis anos de idade para os próximos dez anos. O PIC prioriza qualificar a política de atendimento, garantindo o direito às necessidades básicas da criança, a partir de um diagnóstico, planejando ações, metas e metodologia de acompanhamento e avaliação.

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