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Seminário inaugura construção do Plano Municipal de Assistência Social
O Seminário de Abertura dos Trabalhos de Construção Participativa do Plano Municipal de Assistência Social – PMAS 2018-2021 foi realizado nesta quinta-feira, dia 23 de agosto, no Salão Vermelho do Paço Municipal. O Plano, produzido a cada quatro anos, é estratégico para a gestão da política de assistência social e reflete as demandas dos usuários dessa política, além dos objetivos, metas, ações e diretrizes que devem ser atingidas neste período.
Construído com uma metodologia participativa, o PMAS é conduzido pelas equipes da assistência social para a construção de metas factíveis e viáveis. Segundo a secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, apesar das dificuldades econômicas e políticas no cenário nacional, os trabalhadores e usuários não perderam a vontade de construir uma política pública sólida “para que se possam alcançar resultados efetivos que se configurem na oferta e ampliação de serviços dentro da política municipal de assistência social no município de Campinas”, destacou.
Presente na abertura do evento, o vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, cumprimentou o trabalho realizado pelos profissionais e destacou a importância da participação dos usuários do sistema para a elaboração do plano. “Neste evento, não há filtro, o próprio usuário pode falar do que é necessário para esse trabalho. Isso é uma fonte muito rica para a construção desse plano. Que esse seja um momento de muita participação, para que possamos falar das questões importantes para o dia a dia da assistência”, afirmou.
O PMAS, segundo a secretária Eliane Jocelaine Pereira, é construído em um processo, ao mesmo tempo, democrático e descentralizado. “A democratização é assegurada a partir do momento em que possamos permitir e proteger espaços participativos para que trabalhadores e usuários do sistema contribuam e construam conosco os objetivos e rumos da política de assistência”.
De acordo com a secretária, a descentralização também se faz necessária num partilhar decisório. “Temos que ter uma escuta qualificada dos atores importantes desse sistema para que as decisões dos gestores sejam consoantes e convergentes com os demais instrumentos da política como o Plano Decenal, o Pacto de Aprimoramento de Gestão e as deliberações das conferências”, afirmou.
Durante o evento, foi apresentado o diagnóstico das ações do último Plano Municipal, entre 2014 e 2017, além da metodologia da construção do plano atual. Diretores dos diversos departamentos da Pasta apresentaram seus trabalhos e objetivos para o Plano. As equipes da assistência social também abordaram como será a mobilização para os encontros regionais.
O evento teve a presença de profissionais que integram os diferentes serviços da rede municipal de assistência social, de representantes do Conselho Tutelar e dos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Idoso.
