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Seminário e informe sobre doença marcam Dia Nacional de Combate à Sífilis

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O 1° Seminário de Sífilis do município aconteceu nesta quarta-feira, 17 de outubro, no Salão Vermelho do Paço Municipal. Promovido pela Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Secretaria de Saúde, o encontro marcou o Dia Nacional de Combate à Sífilis, que acontece sempre no terceiro sábado de outubro.
O objetivo do seminário foi mostrar a situação da doença e todas as estratégias desenvolvidas para o controle da sífilis no município. Voltado aos profissionais de saúde das redes pública e privada e aberto ao público, o evento foi realizado em dois períodos, de manhã e à tarde, reunindo, no total, mais de 400 pessoas.
A atividade
As apresentações abordaram três grandes temas. A “Situação epidemiológica da sífilis em Campinas” ficou a cargo da médica do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Valéria Correia de Almeida; “Estratégias para o enfrentamento da epidemia de sífilis em Campinas” foi desenvolvido pelo coordenador do Programa Municipal de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais, Josué Lima. Já o médico responsável pela área técnica da Saúde da Criança, Adolescente e Mulher, Sylvio Saccomani Junior, falou sobre “Compartilhamento de estratégias locais de enfrentamento com os centros de saúde e consultório na rua”.
A médica do Devisa reforça que a sífilis é uma doença que tem tratamento e cura. Segundo a médica, a sífilis congênita, que passa da mãe para o bebê, é a forma mais importante da doença. “Para diminuir o número de sífilis congênita é necessário fazer o pré-natal, tratar a gestante e tratar o parceiro. Eu sei que é um grande desafio, mas a gente consegue melhorar cada vez mais”, afirma.
O coordenador do Programa Municipal de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais, Josué Lima, aponta que as maiores dificuldades para o sucesso da cura das gestantes com sífilis são os parceiros que não realizam o tratamento. “O parceiro pode ter transmitido a sífilis antes da gravidez e quando a mulher engravida, se ela não for tratada, pode transmitir a doença para a criança. Ou pode, às vezes, infectar ou reinfectar a mulher durante a gestação. A participação do parceiro no pré-natal é fundamental”, completa.
Além do seminário, para marcar a data, a Secretaria de Saúde lançou um informe sobre a situação da doença em Campinas, no Brasil e no mundo. Paralelamente, os Centros de Saúde estão desenvolvendo ações de conscientização da população, sensibilizando sobre a importância de todo adulto fazer o teste de sífilis pelo menos uma vez na vida.
Sífilis no município
Em 2016, Campinas registrou 84 casos de sífilis congênita; em 2017, foram 65; a até o mês de agosto de 2018, somaram 40. O município tem conseguido reduzir esta forma da doença e trabalha com a meta de atingir 37 casos por ano.
O diagnóstico de sífilis está disponível, assim como o tratamento, em todos os Centros de Saúde e também nos dois CTAs – Centro de Testagem e Aconselhamento, localizados no Hospital Ouro Verde e na Rua Regente Feijó, 637.
Durante o mês de outubro, em comemoração ao Outubro Rosa, alguns Centros de Saúde estão disponibilizando o teste rápido de sífilis, que fica pronto em 30 minutos. As unidades também oferecem o teste para outros tipos de DTS.

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