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Medalhista paralímpico prestigia Jogos Escolares Adaptados

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Os Jogos Escolares Municipais Adaptados (JEMA) deram a oportunidade para 650 crianças se integrarem por participar de nove modalidades esportivas adaptadas. O evento aconteceu na tarde da última sexta-feira, 9 de novembro, na Faculdade de Educação Física (FEF) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e contou com a presença de Yohansson Nascimento, seis vezes medalhista em atletismo paralímpico, além de representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Unicamp.

 

 

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O JEMA é organizado pela SME e FEF e faz parte do Adapta FEF, um evento para crianças com e sem deficiência, com o objetivo de que alunos conheçam as modalidades do esporte paralímpico. Entre os estudantes presentes, 450 eram da educação especial, de 30 colégios diferentes, e os outros 200 da Divisão de Educação Infantil e Complementar (DEDIC) da Unicamp. Os Jogos contaram com o apoio de 150 profissionais, como professores e cuidadores.

 

 

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As crianças puderam conhecer as modalidades parabadminton, vôlei sentado, tiro com arco paralímpico, paracanoagem, basquete em cadeira de rodas, bocha paralímpica, atletismo adaptado, judô paralímpico e esgrima paralímpica.

 

 

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Para o atleta Yohansson Nascimento, o tratamento dado aos deficientes é, sem dúvida, mais limitante do que a deficiência em si e o esporte acaba sendo uma maneira para que deficientes percebam que as barreiras não existem, mesmo em outras áreas. O corredor nasceu sem as mãos e diz que teve o apoio da família para correr profissionalmente. 

 

 

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Com 31 anos, Nascimento já participou de três paralimpíadas e ganhou seis medalhas, uma de ouro em Londres, em 2012, nos 200m. “Não vamos olhar a deficiência, vamos olhar uma solução para aquela pessoa”, disse o medalhista sobre o tratamento que deve ser dado aos deficientes.

 

 

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Maria Luiza Tanure, docente da FEF, concorda com o ponto de vista do corredor, “o que precisa mudar é a cultura em torno da criança com deficiência”, disse. O Adapta FEF, além de permitir o contato de alunos com o esporte paralímpico, é uma oportunidade de formar profissionais para lidar com as diferenças, já que estudantes da universidade preparam as atividades e acompanham as crianças.

 

 

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Dentre as nove práticas esportivas sendo ensinadas no JEMA, Gabriel da Silva e Isaac Gomes preferiram o basquete em cadeira de rodas. Ambos estudam na Emef Profa. Dulce Bento Nascimento, no bairro Guará, e estão no 9° e 8° ano do ensino fundamental, respectivamente. Além de ser divertida, a atividade é mais difícil do que eles imaginavam, o que fez crescer a admiração da dupla pelos jogadores da modalidade.

 

 

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Este tipo de aprendizado costuma ser duradouro, segundo Rozeley Gomes, professora que faz parte do grupo de educação física responsável por organizar os Jogos Escolares Municipais (JEM) e o JEMA. “A atitude dos alunos muda depois dos jogos”, conta Gomes.

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