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Mata Santa Genebra passa a sediar o primeiro Centro de Educação Ambiental

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A Mata Santa Genebra passa a oferecer a toda a população de Campinas atividades permanentes sobre meio ambiente, com destaque para a fauna e a flora do local. A área verde é remanescente da Mata Atlântica, bioma que será abordado nas atividades, assim como os corredores ecológicos, contribuindo para a preservação da biodiversidade local.
As atividades serão realizadas pelo Centro de Educação Ambiental (CEA), que foi entregue na tarde desta quinta-feira, 12 de abril pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette. O prefeito deu início às atividades e, no mesmo evento, inaugurou o refeitório e o vestiário para os funcionários.
O evento integra o programa Campinas em Movimento – 50 Dias de Entregas. Na Mata, o prefeito foi recebido por um grupo de crianças da ONG Núcleo de Ação Social do Real Parque, um bairro do Distrito de Barão Geraldo. “Estamos fazendo todo o esforço para que a Mata Santa Genebra seja cada vez mais pertencente ao povo de Campinas. Por isso a Prefeitura, na nossa gestão, criou as leis de preservação, e agora estamos entregando o primeiro Centro de Educação Ambiental”, disse o prefeito.
Segundo Jonas Donizette, outros seis CEAs serão implantados na cidade até 2020, de acordo com o Plano de Educação Ambiental proposto pela lei 15.440, de junho de 2017. Os próximos dois Centros, previstos para serem inaugurados ainda este ano, ficarão localizados no Bosque dos Jequitibás e na Estação Ambiental de Joaquim Egídio.
Os Centros de Educação Ambiental (CEA) têm por objetivo construir uma cultura da sustentabilidade com a participação de jovens e crianças, alunos das escolas públicas e particulares. Também estarão envolvidos os professores e a população em geral. A Mata teve um projeto de educação ambiental desenvolvido especificamente para o local, no qual haverá uma equipe formada por responsável técnico e educadores.
O CEA é um trabalho conjunto da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável com a Fundação José Pedro de Oliveira, envolvendo as Secretarias de Educação; Cultura; Serviços Públicos; Desenvolvimento Econômico e Turismo; Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos; e a diretoria estadual de Ensino.
Sinval Dorigon, presidente da Fundação José Pedro de Oliveira, gestora da Mata de Santa Genebra, disse que vai ampliar o número de visitas das escolas à Mata Santa Genebra. “Queremos mostrar aos jovens e crianças, alunos das escolas, a importância da biodiversidade que temos na Mata, para todas possam crescer com isso no coração”, afirmou.
A Mata já desenvolve, desde 1997, outras atividades de educação ambiental como visita monitorada aberta à comunidade, visita monitorada de escolas e entidades, Ecoférias e Fotógrafos da Mata de Santa Genebra.
Segundo Sinval Dorigon, a Mata Santa Genebra recebeu a visita de 11 mil pessoas em 2017. Para agendamento de visitas, as pessoas devem entrar em contato com a Fundação pelo telefone 3749-7200.
Sobre a Mata Santa Genebra
Com 251 hectares, a Mata Santa Genebra é uma das maiores reservas de floresta tropical em área urbana do Brasil e o maior fragmento florestal de Campinas e da Região Metropolitana. De grande importância para a conservação da biodiversidade, a Mata Santa Genebra é administrada de acordo com o termo de doação da área, que restringe seu uso a atividades educativas, de pesquisa científica e de conservação.
A região da Mata se localizava na Fazenda Santa Genebra, de propriedade do Barão Geraldo de Resende. Parte do patrimônio do Barão ficou para a família José Pedro de Oliveira, que preservou, intactos, cerca de 100 alqueires da Mata.
Em 1981, a área foi doada para Campinas com a condição de que se criasse uma Fundação para mantê-la. Outra exigência foi que a Mata só pertenceria à cidade enquanto se mantivesse de pé, como área verde.
A Mata Santa Genebra foi tombada em 1983 como patrimônio natural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Em 1985 foi declarada Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie).
Foi tombada novamente como patrimônio natural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), em 1992. É subordinada ao Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

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