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Defesa Civil promove simulado de comunicação com radioamadores

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A Defesa Civil de Campinas promoveu na tarde desta segunda-feira, dia 13 de junho, o Simulado Regional de Comunicação com a Rede Estadual de Emergência de Radioamadores (REER) – SP. O evento foi realizado a partir da subprefeitura de Joaquim Egídio e teve como objetivo testar a comunicação com todas as áreas estratégicas da região para o acionamento em uma emergência.

 

 

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A iniciativa integra as ações da Operação Estiagem e visa treinar a comunicação em emergências, como um incêndio florestal, por exemplo, na região da Área de Proteção Ambiental (APA), entre Campinas (Joaquim Egídio), Itatiba, Pedreira e Morungaba.

 

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Os operadores participaram do teste remotamente a partir de 11 repetidoras distribuídas pelas cidades de Campinas, Serra Negra, Extrema (MG), Indaiatuba, Jundiaí e São Paulo. Os equipamentos ficam em pontos altos que variam desde 1.380 a 730 metros de altitude e estão em locais como o Observatório Municipal de Campinas, emissora de TV e nas serras do Japi e Cantareira.

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Rede de Radioamadores

 

Criada em 2019 pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Estado de São Paulo para atuar no território estadual, a Reer supre ou suplementa as telecomunicações em cenários de desastres. Participam voluntários, habilitados a operar estação de radioamador instalada no território estadual e titulares de certificado expedido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após realização de curso na Defesa Civil estadual. A Reer emprega as frequências direcionadas às faixas de operação de radioamadorismo, ou seja, não interfere nas comunicações das redes destinadas aos órgãos públicos.

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De acordo com o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o teste permitiu aprender com os próprios operadores da Reer como funciona o sistema e como acionar os pontos necessários. Para ele, essa parceria traz como principal benefício a redundância dos meios de comunicação em caso de desastres e se alia à construção de uma cidade resiliente, como preconiza a iniciativa internacional MCR2030 de que Campinas faz parte. “A integração com os outros municípios também é fundamental”.

 

 

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Presencialmente, a ação teve a participação do subprefeito de Joaquim Egídio, Maurício Augusto Lopes, além de agentes da Defesa Civil de Campinas e da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

 

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Como funciona o sistema

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O radioamador Fábio Silveira Bueno explicou o funcionamento da dinâmica. De acordo com ele, dois elos funcionaram ao mesmo tempo, um rádio digital conectado à internet e outro analógico, sem conexão à internet. Para a parte digital, foi instalada uma repetidora especialmente para o simulado ou para acionamento em emergência. Ela repete os sinais e transfere à internet.

 

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Já a repetidora analógica, por sua vez, já está instalada no Observatório Municipal de Campinas, na Estrada do Capricórnio. O sistema é conectado ao aplicativo Zelo, que pode ser acessado por quem não está com o rádio. “Essa repetidora é o centro de operação. Pedreira, Morungaba, Itatiba, Campinas operam por ela”, disse Bueno.

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Segundo ele, o sistema também possui três contingências, que são repetidoras redundantes. Uma delas está entre Serra Negra e Campinas, outra na saída de Valinhos e a última, entre Extrema (MG) e Campinas. Esse contingenciamento também é integrado com um sistema de rádio digital que é replicado na Serra do Japi, Campinas e Indaiatuba.

 

 

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A Reer Campinas conta com 44 pessoas. Quinze delas participaram do simulado. Para Bueno, os radioamadores são voluntários que, treinados, podem atuar em casos de emergência e prestar um auxílio fundamental à população. Ele citou como exemplo o desastre ocorrido recentemente em Petrópolis (RJ). Com a queda das conexões de celulares, foram os radioamadores que levaram repetidoras aos locais altos para facilitar as comunicações e ajudar a salvar vidas.

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