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Debate na Vila Esperança marca Semana de Combate ao Feminicídio

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A Prefeitura de Campinas organizou, em parceria com a comunidade do São Marcos, uma roda de conversas sobre feminicídio na manhã desta terça-feira, dia 10 de maio, na Estação Cultura Thaís Fernanda Ribeiro. O evento contou com representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

 

“Realizar aqui na região Norte essa roda de conversas tem um forte significado, pois foi aqui que Thaís Fernanda Ribeiro perdeu sua vida em 2019. A violência pode nos roubar pessoas queridas, mas jamais conseguirá nos roubar a esperança. O feminicídio é uma tragédia que vitima mulheres, mas que fere a todos sem distinção de gênero. Pais e mães, filhas e filhos: todos se irmanam na dor da perda e por isso que essa luta é de todos”, afirmou a secretária Vandecleya Moro. O evento contou também com a presença de Delfino José Ribeiro, pai da vítima.

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Instituída pela lei 15.848 de 2019, a Semana Municipal de Combate ao Feminicídio visa difundir as ações de informação sobre o tema em Campinas na segunda semana de maio. A data marca o aniversário do assassinato de Thaís Fernanda Ribeiro. Um hotsite foi criado sobre o tema, acessível em http://bit.ly/semanacombatefeminicidio.  

 

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Seminário

 

Na próxima quinta-feira, dia 12 de maio, a Prefeitura realizará, no Salão Vermelho, das 9h às 17h, o seminário “Todos contra o Feminicídio”, que contará também com a participação de especialistas da Unicamp, da PUC-Campinas e de autoridades relacionadas ao enfrentamento da violência doméstica.

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Ações contra a violência de gênero

 

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Desde o ano passado, a Prefeitura de Campinas conta com a Rede Municipal de Proteção e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, firmada no decreto 21.606/2021. Seu propósito é orientar e propor a elaboração de protocolos e a organização de fluxo de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar no município de Campinas.

 

A Rede Municipal de Proteção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher busca também a formação de servidores e lideranças visando a capacitação para orientações sobre questões relacionadas aos direitos da mulher. O propósito é buscar informações junto aos órgãos responsáveis pela aplicação da Lei Maria da Penha, visando o acompanhamento de medidas protetivas e os processos julgados de acordo com a lei.

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A Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas tem desenvolvido diversas atividades no sentido de coibir os casos de violência doméstica. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é uma unidade pública que integra o Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Oferece atendimento especializado para famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal ou social por violação de direitos. O Ceamo conta com uma equipe de profissionais para acolher, atender e prestar apoio social à mulher em situação de violência doméstica, realizando atendimento individual, familiar ou em grupo. 

 

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Além da Rede de Proteção à Mulher, do Creas e do Ceamo, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos também conta com o Seravi (Serviço de Responsabilização e Reeducação ao Autor de Violência). O Seravi realiza o acompanhamento de agressores, com atendimento visando a conscientização contra a violência de gênero. 

 

A Secretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública de Campinas mantém o programa Guarda Amigo da Mulher, que visa dar proteção a vítimas de violência doméstica, e a Sala Lilás, para acolher vítimas e apoiar mulheres com uma equipe multidisciplinar. 

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Quem foi Thaís Fernanda Ribeiro

 

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Thaís Fernanda Ribeiro morava no bairro Vila San Martin, na Região Norte de Campinas. Tinha 21 anos quando foi assassinada pelo namorado, em 10 de maio de 2019.

 

Thais Fernanda Ribeiro trabalhava como operadora de caixa do supermercado em Barão Geraldo. O assassinato de Thaís gerou grande comoção em Campinas, especialmente na Região Norte da cidade, onde ela vivia. 

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O feminicídio motivou uma mobilização da comunidade, liderada pelo Padre Antônio Rodrigues Alves. O vereador Rubens Gás redigiu um projeto de lei em respeito à comoção pública, que se tornou lei ao ser sancionada em 2019, pelo então prefeito Jonas Donizette.

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