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Comitê Intersetorial discute política para a população em situação de rua

Na manhã desta terça-feira, dia 11 de fevereiro, reunião ampliada do Comitê Gestor do Plano Intersetorial de Atenção à População em Situação de Rua de Campinas discutiu questões que envolvem a elaboração da política municipal de atendimento integral a esse segmento da população.

 

Na manhã desta terça-feira, dia 11 de fevereiro, reunião ampliada do Comitê Gestor do Plano Intersetorial de Atenção à População em Situação de Rua de Campinas discutiu questões que envolvem a elaboração da política municipal de atendimento integral a esse segmento da população.

O encontro reuniu os membros do Comitê que representam 15 órgãos da administração pública direta e indireta e também representantes de outros órgãos da sociedade civil organizada como a OAB 3ª Subseção de Campinas, a Arquidiocese de Campinas e a Câmara Municipal. Também participaram profissionais, técnicos da área, pessoas em situação de rua e cidadãos interessados no tema.

Para o coordenador do Comitê Gestor, Mário Dino Gadioli, essa foi uma excelente reunião porque trouxe vários questionamentos das pessoas envolvidas com a questão. “A cada colocação feita abrimos a possibilidade de  qualificar o nosso trabalho. Afinal, política pública se faz assim, ouvindo os protagonistas para que possamos fazer as adequações necessárias”, detalhou.

De acordo com a diretora do Departamento de Operações de Assistência Social, Sílvia Brito, esses encontros são momentos importantes para dar visibilidade aos serviços existentes no município e também reafirmar o propósito de continuar avançando, além de colher as demandas da população. “Este é um espaço que aproveitamos para avançar na compreensão coletiva da razão de cada serviço e darmos continuidade ao trabalho para que seja cada vez mais qualificado. Também é um momento de abertura onde a participação da população em situação de rua e de outros atores possibilita alcançarmos uma unidade no entendimento da complexidade desse fenômeno complexo multidimensional que envolve várias causas”, completou.

As pessoas que se encontram em situação de rua vem de uma longa trajetória de rupturas  – familiares, comunitárias e sociais que envolvem uso de substâncias psicoativas, desemprego e conflitos familiares, orientação sexual entre outras questões. Portanto, são situações específicas que demandam uma compreensão ampliada de cada problema e exige ações de diversas áreas  para oferecer um novo projeto de vida a essas pessoas. “Além disso, é preciso que a pessoa em situação de rua se comprometa com o plano de atendimento elaborado em conjunto pelo técnico de referência e se coloque no centro do seu plano para conseguir avançar”, explicou a diretora.

 

Comitê

O Comitê envolve as áreas de Saúde, Assistência Social, Habitação, Comunicação, Segurança Pública (Guarda Municipal), Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Gabinete do Prefeito, Serviços Públicos, Transporte, Trabalho e Renda, Verde e Meio Ambiente e Serviços Técnicos Gerais (Setec).

Atualmente, além da participação de representantes dos órgãos públicos municipais, o comitê conta com representantes da Câmara Municipal, OAB 3ª Subseção, pessoas em situação de rua, Arquidiocese de Campinas, dos serviços da rede de atenção a essa população, Casa de Oração de Campinas, Fórum Direitos Humanos, Conselho de Segurança (Conseg) Centro, Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU)/Proesp.

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