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Com sanção ou veto de Temer, Campinas não terá amarelinhos com armas de fogo, afirma secretário de Transportes na Câmara

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Campinas não vai armar seus Agentes da Mobilidade Urbana mesmo que o Projeto de Lei federal 152/2015 seja sancionado pelo presidente Michel Temer”. A declaração foi dada pelo presidente da EMDEC (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) e secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, na tarde desta quarta-feira (25) na Câmara Municipal de Campinas durante Audiência Pública promovida por iniciativa do vereador Paulo Galtério (PSB) para debater o projeto que já foi aprovado pelo Congresso e que Temer tem até esta quinta-feira (26) para decidir pela sanção ou veto. 
Assim como o secretário de Transportes, o prefeito de Campinas já havia afirmado que não regulamentaria a norma na cidade mesmo com sua aprovação federal. “Sabemos de toda a polêmica que envolve o assunto e também da autonomia do município, por isso promovi esse encontro para debater os pontos favoráveis e contrários e também para ouvir o posicionamento das nossas autoridades máximas relacionadas ao tema”, explica Galtério. 
A reunião contou com a presença do presidente da Comissão de Assuntos de Segurança Pública da Câmara, vereador Tenente Santini (PSD), que afirmou ser favorável ao armamento de todos àqueles que tem interesse, mas ressaltou a importância de que as pessoas devam passar pelos treinamentos previstos nos protocolos da Polícia Militar. “Qualquer cidadão deve ter esse direito, mas também o dever de passar pelos testes tanto técnicos como psicológicos, se essa exigência for seguida também pelos agentes de trânsito que queiram se armar, não vejo nenhum problema”, afirma. 
Para Barreiro, a segurança pública deve ser mantida como responsabilidade da Guarda Municipal e da Polícia Militar. “Dar armas aos nossos agentes não vai proporcionar mais segurança a eles, pelo contrário, pode até gerar mais insegurança, já que a arma pode incitar uma ação de violência. O papel dos nossos agentes da mobilidade urbana é de fiscalizar e conduzir melhor o trânsito em nossa cidade”, afirma. 
O secretário também expôs durante a reunião o custo que esse tipo de projeto pode gerar ao município. “Atualmente temos cerca de 350 agentes da mobilidade urbana que de fato atuam nas ruas, teríamos então o custo das armas para esses profissionais além do custo dos treinamentos, a expectativa é de cerca de 3 milhões de reais por ano de forma direta”, declarou. 
A reunião contou ainda com a presença do diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação, Sinalização, Fiscalização Manutenção e Planejamento Viário e Urbano do Estado de São Paulo, Miguel Lorenzon. Ele afirmou que a categoria como um todo é contra o armamento dos agentes, mas revelou que alguns profissionais são sim favoráveis a proposta, mesmo sem que a categoria tenha dados que mostrem quantos profissionais foram agredidos no exercício de suas funções. 
Texto e Foto: Central de Comunicação Institucional da CMC

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