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Agosto terá atividades para alertar sobre a violência contra a mulher

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A Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas realiza no mês de agosto uma caminhada e uma série de eventos voltados para o tema da conscientização sobre a violência contra a mulher.
A saída para prevenir a violência contra a mulher está em cada um de nós. É na capacidade de nos sensibilizar com o mundo que nos cerca, de humanizarmos nossas relações com nossa comunidade e abrirmos os olhos para os desafios que exigem de nós respostas”, disse Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas. “O ciclo de violência doméstica é perverso e precisa ser contido, pois ameaça a vida da mulher. Precisamos para isso de um trabalho tanto de conscientização, de modo a romper a rotina de abusos, quanto de repressão ao agressor”, compleotu.
O slogan desse ano é “Todos contra a violência”. Haverá um hotsite com material educativo sobre o tema, além da agenda do mês.
No dia 1º de agosto, segunda-feira, haverá uma caminhada às 10h que sairá da Praça Carlos Gomes rumo à Prefeitura de Campinas, com participação do poder público e da sociedade civil. À noite, o Paço Municipal será iluminado de lilás e ficará assim até o fim do mês. A programação completa será divulgada até sexta-feira.
Em relação ao enfrentamento da violência contra a mulher, a Prefeitura de Campinas mantém a Rede Municipal de Proteção e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, uma rede interdepartamental, intergovernamental e com participação da sociedade civil que foi criada em agosto de 2021 em Campinas como o objetivo de implantar uma cultura de paz.
A rede de proteção à mulher abrange o Ceamo (Centro de Referência e Apoio à Mulher), o grupo Mulheres Empreendedoras, o Seravi (Serviço de Responsabilização e Reeducação do Autor de Violência), o Abrigo Sara-m, o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), o Gama (Guarda Amigo da Mulher), a Sala Lilás da Guarda Municipal e o Botão Bela da Emdec.
Participam também da rede o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a Vara de Violência Doméstica de Campinas, a Delegacia de Defesa da Mulher e o Botão SOS Mulher, da Polícia Militar. Há ainda em estruturação o Observatório da Violência Contra a Mulher, que reunirá instituições acadêmicas, polícias, sociedade civil e órgãos da Prefeitura de Campinas.
Feminicídio
Campinas registrou este ano seis feminicídios. Em 2021 foram cinco e em 2020 foram sete. Segundo dados do Sistema de Notificação de Violência (sisnov), que monitora dados sobre o tema, as regiões que registram os maiores índices conhecidos de agressão a mulheres são a Região Noroeste, com 26,2% e a Região Sul, com 25,1%.

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