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Geral

Abastecimento na Ceasa Campinas segue comprometido

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O abastecimento na Ceasa Campinas, a quarta maior central do País, segue comprometido nesta sexta-feira (25/5), quinto dia da greve nacional dos caminhoneiros. Apenas de 20% a 45% do total de produtos hortifrutigranjeiros comercializados diariamente foram descarregados no entreposto. Normalmente, em dias de mercado (segundas, quartas e sextas), a média movimentada na Ceasa Campinas é de 4.230 toneladas/dia.

 

“Hoje nós temos ainda um comprometimento no abastecimento geral, porém dentro de um raio de 50km estamos conseguindo circulação normal. Todos os produtos de hortifrútis, dentro desse raio, nós estamos recebendo hoje de 20% a 45% do total que seria necessário”, disse o diretor técnico-operacional da Ceasa Campinas, Claudinei Barbosa.

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Segundo ele, em contato com alguns comerciantes e caminhoneiros em pontos de bloqueio nas rodovias, a informação recebida é de que estaria havendo uma negociação para, a cada 30 minutos, haver liberação de alguns caminhões que estão parados. “Isso nos dá uma perspectiva de que, até o final de semana, nós deveremos ter um abastecimento mais completo”, afirmou.

 

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Batata

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Ainda de acordo com Barbosa, o único produto que teve variação satisfatória nesta sexta-feira foi a batata, cujo preço para o consumidor final (não fidelizado) registrou forte alta em todo o País por causa dos efeitos da greve. “Conseguimos receber hoje cerca de 120 toneladas de batata, de um raio de mais de 100km, que conseguiram chegar aqui”, explicou.

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Desde segunda-feira, primeiro dia do protesto dos caminhoneiros, cerca de 15 mil toneladas de produtos deixaram de ser comercializadas na Ceasa Campinas, o que representa um prejuízo estimado de até R$ 25 milhões. A restrição na chegada de caminhões devido aos bloqueios reduziu drasticamente a oferta de frutas, legumes e hortaliças em todos os boxes do entreposto.

 

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Mercado de Flores

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Mais uma vez, o Mercado de Flores da Ceasa – o maior mercado permanente de flores, plantas e acessórios da América Latina – também registrou impactos no abastecimento. Segundo informou o gerente do Mercado de Flores, Alexandre Valle, há relatos de compradores que efetuaram suas compras no atacado na segunda-feira e que ainda não chegaram ao seu destino, ou por estarem parados em algum bloqueio ou por estarem estacionados em postos de combustível aguardando a liberação das pistas.

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“Cerca de 70% dos compradores em um raio de mais de 200 km não compareceram para efetuar suas compras”, disse Valle. Segundo ele, houve uma redução, em média, de 40% dos caminhões de compradores, caindo de 120 para 70 veículos que conseguiram chegar ao mercado. “Os preços dos produtos, no entanto, se mantêm estáveis”, disse Valle.

 

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