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Campinas distribui 42 mil litros de leite a 2,7 mil famílias com bebês em outubro

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Em outubro de 2025, a Prefeitura de Campinas entregou 42.075 litros de leite a 2.778 famílias cadastradas no Programa Viva Leite, o que correspondeu a cerca de 15,15 litros por família em cada ciclo de retirada, a cada 15 dias. No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o total distribuído alcançou 413.155 litros, com média mensal de 41.315,5 litros e 2.742 atendimentos. 

 

“Garantimos previsibilidade e cuidado, porque leite na mesa da criança não pode falhar e, quando necessário, acionamos a rede para que o apoio chegue com rapidez”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.

 

O programa atendeu crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses pertencentes a famílias com renda per capita de até 0,5 salário mínimo, com Cadastro Único atualizado em até 2 anos, e realizou a avaliação para ingresso nos próprios pontos de distribuição, sem custo para as famílias. O atendimento ocorreu de segunda a sexta, das 8h às 16h, nos pontos de distribuição, e os canais para primeiro cadastro e esclarecimentos foram o telefone 19 2515 7273 e o e-mail vivaleite@campinas.sp.gov.br

 

Para assegurar equidade e rotatividade responsável, as equipes reforçaram os critérios de desligamento com comunicação prévia e registro de motivos, o que abrangeu criança que completou seis anos, Cadastro Único desatualizado, renda acima do limite, Cadastro Único ativo em outro município, ausência por um mês inteiro sem justificativa ou desligamento a pedido da família. 

 

Com o objetivo de não atrasar novas inclusões, as equipes enviaram até o dia 15 de cada mês a planilha própria por e-mail com peso e altura da criança, requisito para processamento no sistema, e, quando a família não compareceu para a assinatura no dia agendado, a planilha foi encaminhada mesmo assim, com acompanhamento do núcleo nos meses seguintes para evitar perda da vaga.

 

As orientações de armazenamento e manuseio preservaram a qualidade do alimento, com higienização das caixas térmicas e secagem completa para evitar bolor, com permanência do leite fora de refrigeração por até duas horas na caixa e posterior refrigeração, com possibilidade de solicitar substituição de caixas a cada seis meses pelo e-mail do programa e com registro das sobras por ausência e comunicação do uso, que ocorreu como complemento às famílias inscritas ou como lanche das crianças atendidas nas instituições. No fim do ano, o serviço contou com a parceria do Banco de Alimentos e, quando houve doações, cestas básicas foram destinadas prioritariamente às famílias do programa, o que reforçou a segurança alimentar em períodos de maior vulnerabilidade e complementou o trabalho dos pontos de distribuição.

 

Natal sem Fome 

 

A Prefeitura associou a Campanha Natal sem Fome ao Viva Leite como prioridade no eixo de Segurança Alimentar e definiu como foco de 2025 as 2.800 famílias atendidas pelo programa estadual administrado pela Prefeitura. A mobilização ocorreu de 23 de outubro a 15 de dezembro, com Dia D em 8 de novembro, sábado, das 9h às 14h, no Paço Municipal, e reuniu 23 postos fixos distribuídos pela cidade, com a lista completa no hotsite oficial da Prefeitura. As doações recomendadas incluíram arroz, feijão, macarrão, óleo, leite UHT, açúcar, farinha, enlatados, café e biscoitos, e a orientação foi evitar alimentos perecíveis, embalagens avariadas e itens próximos do vencimento. A mobilização contou com apoio de veículos e instituições parceiras, entre elas EPTV, VTV/SBT, TV Bandeirantes, Rede Família, Grupo Thathi/Record, TV Câmara Campinas, Câmara Municipal, Hora Campinas, Sampi, Educa TV, Educativa FM, Rádio Brasil Campinas, Transamérica Campinas, Correio Popular, Diário Campineiro, Eletrômidia, Ceasa, Sanasa e Recap, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas. “O Natal sem Fome foi mais do que uma campanha, foi um gesto coletivo de empatia e compromisso com a cidade, e cada doação representou um laço de solidariedade que ajudou a garantir o direito básico à alimentação de milhares de famílias”, complementou Vandecleya Moro.

 

A política estruturante do município seguiu orientada pelo PLAMSAN 2026–2029, que estabeleceu metas para ampliar o acesso a alimentos de qualidade e à água potável com integração das políticas de saúde, educação e assistência social. Entre as diretrizes estiveram o aumento das compras públicas da agricultura familiar, o apoio a cozinhas comunitárias e a feiras solidárias, o estímulo à agroecologia e a criação de um programa municipal de agricultura urbana e periurbana. 

 

Essas frentes somaram-se a programas em funcionamento, como o Banco Municipal de Alimentos, que atendeu cerca de 17.000 pessoas por mês; o Nutrir Campinas, responsável por 86.000 concessões de benefício em 2024 com o Cartão Nutrir de R$ 126,89 mensais para famílias em vulnerabilidade; o Programa Municipal de Alimentação Escolar, com 290.000 refeições diárias; e o Renda Campinas, que beneficiou 25.000 famílias no ano, o que reafirmou o compromisso de Campinas com o enfrentamento da fome e da pobreza e associou a solidariedade de fim de ano a um projeto contínuo de segurança alimentar.

 

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